Pipas são
esqueletos voando,
libertos, nas
amplitudes celestes.
Elas vertem
lágrimas 
pelas linhas,
caem feito
chuva, 
arrefecem a aridez.
Pipas não
entendem 
de políticas,
mas visitam os
poemas envaretados
e fazem deles
os seus partidos.
Minha pipa eu a
empunho 
com palavras,
eu a vejo subir
sonhando, delirando
e nenhum cerol
ditatorial 
a poderá cortar.
Mágicos braços
empunham minha pipa,
com ela possuo
o céu em minhas mãos, 
possuo a terra, sem
esses humanos desvãos.
Ismael
Machado

Coisa mais linda de se ler e de se ver. Parabéns e obrigada, querido amigo, em compartilhar conosco! Paz e bem! 👏👏🙏🙌🙌💋🌺🍾
ResponderExcluirMuito obrigado pelas palavras, pelo carinho. Abraços, Ismael.
ExcluirLindo tema e a escrita!
ResponderExcluirAgradeço, de coração, pelo seu comentário Mhiguel. Abraço, Ismael.
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