Que o Verde-Brasil das nossas matas, com modos republicanos, ele (o verde) e elas (as matas), por augusto dever, sejam preservados para as gerações e gerações de brasileiras e brasileiros.
Que o amarelo-ouro das ricas terras indígenas não caia nas meras mãos de garimpeiros mercurizados.
Que o azul-anil dos nossos mares, dos céus do Brasil, seja cuidadosamente exaltado, elevado aos céus dos nossos mais caros sonhos.
As cores verde e amarelo, cujas raizes vêm dos brasões dos Braganças e dos Habsburgos, reais famílias plantadas em solo pátrio. Cores essas transplantadas para a República e seus intentos.
Vultoso o afeto em nosso peito varonil, do alto desse imenso pavilhão contemplamos o futuro com justiça, com amor pelo povo demasiado sofrido.
E esse céu no qual o branco-rei se dobra ao azul-majestoso, cuja paz transcende as dores ou festas, que excede toda serenidade.
Sagrado símbolo, pendão da esperança, esplendor das estrelas, que o seu significado jamais, por partidarismos, seja ultrajado.
Nessa amada terra há de progredir o positivismo comteano, o qual não agride a ordem natural dos rios que lavam o bem, que seguem com absoluto respeito à natureza das coisas mais simples.
Ismael Machado
Nenhum comentário:
Postar um comentário