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domingo, 25 de junho de 2023

Paralelas, de Belchior, interpretação de Vanusa

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Dentro do carro, sobre o trevo a cem, por hora
Oh, meu amor
Só tens agora os carinhos do motor

E no escritório em que eu trabalho e fico rico
Quanto mais eu multiplico, diminui o meu amor

Em cada luz de mercúrio vejo a luz do teu olhar
Passas praças, viaduto, nem te lembras de voltar
De voltar
De voltar

No Corcovado quem abre os braços sou eu
Copacabana, esta semana o mar sou eu
E as borboletas do que fui posam demais
Por entre as flores do asfalto que tu vais

E as paralelas dos pneus na água das ruas
São duas estradas nuas em que foges do que é teu

No apartamento, oitavo andar
Abro a vidraça e grito quando o carro passa
Teu infinito sou eu
Sou eu, sou eu, sou eu

No Corcovado quem abre os braços sou eu
Copacabana, esta semana o mar sou eu

E as borboletas do que fui posam demais
Por entre as flores do asfalto que tu vais

Compositor: Belchior

sexta-feira, 9 de junho de 2023

Coisas da neuropsicologia

      O nosso cérebro é doido!       

                        De aorcdo com uma peqsiusa          

                        de uma uinrvesriddae ignlsea, 

                        não ipomtra em qaul odrem as  

                        Lteras de uma plravaa etãso,                  

                        a úncia csioa iprotmatne é que  

                        a piremria e útmlia Lteras etejasm                 

                        no lgaur crteo. O rseto pdoe ser                 

                        uma bçguana ttaol, que vcoê                  

                        anida pdoe ler sem pobrlmea.                   

                        Itso é poqrue nós não lmeos                  

                        cdaa Ltera isladoa, mas a plravaa                 

                        cmoo um tdoo.                   

               Sohw de bola  

Fixe seus olhos no texto abaixo e deixe que a sua  mente leia corretamente o que está escrito.

                          35T3 P3QU3N0 T3XTO 53RV3 4P3N45 P4R4

                        M05TR4R COMO NO554 C4B3Ç4 CONS3GU3 F4Z3R CO1545 1MPR3551ON4ANT35! R3P4R3 N155O!

                        NO COM3ÇO 35T4V4 M310 COMPL1C4DO, M45

                        N3ST4 L1NH4 SU4 M3NT3 V41 D3C1FR4NDO O

                        CÓD1GO QU453 4UTOM4T1C4M3NT3, S3M

                        PR3C1S4R P3N54R MU1TO, C3RTO? POD3 F1C4R B3M ORGULHO5O D155O! SU4 C4P4C1D4D3 M3R3C3!

                        P4R4BÉN5!

quinta-feira, 8 de junho de 2023

Amigo das palavras

Sou o amigo das palavras e elas me contam seus significados e significâncias e me deixam maravilhado,  estupefacto.


Sou o amante das palavras e elas se deitam comigo no meu leito e me sussurram poemas, poemetos, grafismos e poéticas prosas sobre os lençóis inconfessos dos meus sonhos.


Nessa relação de intimidade eu  as penso e falo e lhes penetro o bojo de quem sou, pois elas me são o gozo e a vida.


Ismael Machado

domingo, 4 de junho de 2023

Os P's na Língua Portuguesa

 Podemos partir?

Pedro Paulo Pereira Pinto, pequeno pintor português, pintava portas, paredes, portais. Porém, pediu para parar porque preferiu pintar panfletos. Partindo para Piracicaba, pintou prateleiras para poder progredir. Posteriormente, partiu para Pirapora. Pernoitando, prosseguiu para Paranavaí, pois pretendia praticar pinturas para pessoas pobres. Porém, pouco praticou, porque Padre Paulo pediu para pintar panelas, porém posteriormente pintou pratos para poder pagar promessas.


Pálido, porém perseverante, preferiu partir para Portugal para pedir permissão para papai para permanecer praticando pinturas, preferindo, portanto, Paris.


Partindo para Paris, passou pelos Pirineus, pois pretendia pintá-los. Pareciam plácidos, porém, pesaroso, percebeu penhascos pedregosos, preferindo pintá-los parcialmente, pois perigosas pedras pareciam precipitar-se principalmente pelo Pico, porque pastores passavam pelas picadas para pedirem pousada, provocando provavelmente pequenas perfurações, pois, pelo passo percorriam, permanentemente, possantes potrancas. 


Pisando Paris, pediu permissão para pintar palácios pomposos, procurando pontos pitorescos, pois, para pintar pobreza, precisaria percorrer pontos perigosos, pestilentos, perniciosos, preferindo Pedro Paulo precaver-se. Profundas privações passou Pedro Paulo. Pensava poder prosseguir pintando, porém, pretas previsões passavam pelo pensamento, provocando profundos pesares, principalmente por pretender partir prontamente para Portugal. Povo previdente! Pensava Pedro Paulo… "Preciso partir para Portugal porque pedem para prestigiar patrícios, pintando principais portos portugueses".

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Passando pela principal praça parisiense, partindo para Portugal, pediu para pintar pequenos pássaros pretos. Pintou, prostrou perante políticos, populares, pobres, pedintes. - "Paris! Paris!" Proferiu Pedro Paulo. -"Parto, porém penso pintá-la permanentemente, pois pretendo progredir".


Pisando Portugal, Pedro Paulo procurou pelos pais, porém, Papai Procópio partira para Província. Pedindo provisões, partiu prontamente, pois precisava pedir permissão para Papai Procópio para prosseguir praticando pinturas. Profundamente pálido, perfez percurso percorrido pelo pai. Pedindo permissão, penetrou pelo portão principal. 


Porém, Papai Procópio puxando-o pelo pescoço proferiu: -Pediste permissão para praticar pintura, porém, praticando, pintas pior. Primo Pinduca pintou perfeitamente prima Petúnia. Porque pintas porcarias? -Papai, proferiu Pedro Paulo, pinto porque permitiste, porém preferindo, poderei procurar profissão própria para poder provar perseverança, pois pretendo permanecer por Portugal. Pegando Pedro Paulo pelo pulso, penetrou pelo patamar, procurando pelos pertences, partiu prontamente, pois pretendia pôr Pedro Paulo para praticar profissão perfeita: pedreiro! 


Passando pela ponte precisaram pescar para poderem prosseguir peregrinando. Primeiro, pegaram peixes pequenos, porém, passando pouco prazo, pegaram pacus, piaparas, pirarucus. Partindo pela picada próxima, pois pretendiam pernoitar pertinho, para procurar primo Péricles primeiro.

Autor desconhecido