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quinta-feira, 31 de dezembro de 2020

terça-feira, 29 de dezembro de 2020

sábado, 26 de dezembro de 2020

Parte duma prosa maior, sobre a sensível moleira desse mundo

Ainda há vendilhões comercializando nos sagrados Palácios, Templos, sempre os houve, em cada Era, lugar. O sagrado, o político, vilipendiado, mutilado. 

Também há os indecentes representantes de partidárias políticas, com suas desumanidades, proclamando suas insanidades como se fossem eles os deuses, donos de (in)completas verdades. Confesso, não suporto isso, essa falta de compromisso. Indignado, de maneira pacífica, sem chicotes, nem armas bélicas, precisamente protesto. 

Levanto o meu brado mais poético, o mais alto e lancinante que posso, esse grito de alerta, como quem empunha a espada desembainhada do verbo, preciso, justo, certeiro, capaz de esmiuçar até a medula da mentira.

Fernando Bandeira


domingo, 20 de dezembro de 2020

O passeio predileto de incontáveis

Aos amigos da Feira Central de Campo Grande - MS, 
celebrando os seus 95 anos de fundação. 

Segunda: somente o suor laboral, sem Feira Central. 
Terça: desfia-se o terço aos rogos por recursos para ir à santa-feira. 
Quarta: na feira, entre amigos, familiares, uma farra verdadeira. 
Quinta: dia dos preparativos dos feirantes, sempre sonhadores. 
Sexta: que alegria! Fim de semana, os três dias têm feira. 
Sábado: enfim, descanso e feira, com farturas, iguarias. 
Domingo: de manhã ou no almoço, à noite, é feira e dia lindo! 

Com muitos dinheiros, ganhos, compraria 
nas feiras da semana, dos passantes dias, 
as dominicais e delirantes fantasias, 
empós os sabáticos descansos, 
com os olhos postos no amanhã. 

Segunda, trabalho. 
Terça, oração. 
Quarta, feira e festa. 
Quinta, preparação. 
Sexta, alegria. 
Sábado, farturas. 
Domingo é fantasia. 

Na Feira Central, a noite é dia, 
é trégua no entremeado marcado do tempo, 
é Lua Prateada no prato cheio de delícias, 
é um Sol de amizades do oriente ao ocidente. 

Ismael Machado 

quarta-feira, 16 de dezembro de 2020

Sobre vencer...

Só é vencedor quem sabe vencer a si mesmo. (Fernando Bandeira, parafraseando Drummond de Andrade).