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sábado, 26 de dezembro de 2020

Parte duma prosa maior, sobre a sensível moleira desse mundo

Ainda há vendilhões comercializando nos sagrados Palácios, Templos, sempre os houve, em cada Era, lugar. O sagrado, o político, vilipendiado, mutilado. 

Também há os indecentes representantes de partidárias políticas, com suas desumanidades, proclamando suas insanidades como se fossem eles os deuses, donos de (in)completas verdades. Confesso, não suporto isso, essa falta de compromisso. Indignado, de maneira pacífica, sem chicotes, nem armas bélicas, precisamente protesto. 

Levanto o meu brado mais poético, o mais alto e lancinante que posso, esse grito de alerta, como quem empunha a espada desembainhada do verbo, preciso, justo, certeiro, capaz de esmiuçar até a medula da mentira.

Fernando Bandeira


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