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quinta-feira, 30 de maio de 2013

Amo esta letra; Cuide-se bem!


Cuide-se bem, perigos há por toda a parte
E é bem delicado viver de uma forma ou de outra

É uma arte como tudo

Cuide-se bem, tem mil surpresas a espreita
Em cada esquina mal iluminada, em cada rua estreita
Em cada rua estreita... do mundo,,,

Guilherme Arantes


sábado, 25 de maio de 2013

Noite de fados no Teatro Prosa - 24.05

Com o extraordinário fadista: o  português Mário Moita.
No Teatro Prosa do Sesc Horto - Campo Grande (MS)

"Não sei, não sabe ninguém
Por que canto o fado
Neste tom magoado
De dor e de pranto
E neste tormento
Todo o sofrimento
Eu sinto que a alma

Cá dentro se acalma

Nos versos que canto."

(Versos da música "Foi Deus", composição de Alberto Janes)



sexta-feira, 24 de maio de 2013

A Natureza


O tucano pousou no arvoredo do cerrado,
exibindo seu longo bico colorido, sequer se deixou fotografar,
 talvez pensasse a beleza do instante que passa,
que a vida é fugidia e nos escapa,
só a foto se estagna.

Os pacus são negros, grandes e aos montes, brincam com alguns dourados coloridos, no rio cujas águas prateadas refletem o verde
das matas, as quais se debruçam sobre ele.

Ali lambaris incontáveis são alimentos de dourados e pacus,
 a comerem deles com fartura.
Os urubus espreitam a morte, pois lhe será a vida;
planando sobre suas asas aproximam-se dos cadáveres os quais rondavam, parece sinistro, no entanto, eles se alegram.

Aqui a alegria mescla-se à dor, a dor dá senso à alegria.
O que é sem medida torna-se comedido e o demasiado medido
se desmede na busca do equilíbrio.

William Whitman

(Do livro Sonho e pó. Imagem: diariovip.com)




segunda-feira, 20 de maio de 2013

domingo, 19 de maio de 2013

No Alto Xingu


Os peixes se alegravam em rios verdes, de águas cristalinas,
Rodeados de matos, enquanto o sol faiscava
Naquelas águas e depois se deitava, radiante,
Lá na linha do horizonte.
Os índios dormiam, felizes, rodeados de lendas.

Bem se sabe que aqueles rios caminham para o mar,
Bem assim os índios festejam com a Terra em todo o tempo.

William Whitman

(Texto: do livro “Sonho e pó”. Imagem: pantanal-poconé.net) 

sexta-feira, 17 de maio de 2013

O causo da roseira


A rosa murchou, vagarosa,
e abandonou a roseira.
O poeta, espirituoso,
leu nas entrefolhas:
- Temos vaga!

Tiago Butarelli 

quinta-feira, 16 de maio de 2013

De que é feita a escrita?


Nem só de leituras se faz a escrita.
De vida toda ela se faz.

Ismael Machado
(Livro Folhas de Março, 2006)

quarta-feira, 15 de maio de 2013

Incertezas...


Quais rascunhos de pássaros, somos seres inacabados 
e estamos rodeados de incertezas por todos os lados.

William Whitman


(Imagem: Blog Mundo Leitor)

segunda-feira, 13 de maio de 2013

Parece fantasia...


 Há nos olhos um brilho diferente...
De um repente ficaram mais belos,
E  penetrantes.
Como pode?
De tão poucos instantes
Mais profundos se tornaram,
E vê-se lá bem fundo algo novo –
E muito brilhante.
Com nítida alegria,
Mas parece fantasia,
Pois está a sorrir dentro de mim
Para mim mesmo?!...    

Ismael Machado
(Do livro "Folhas de março", 2006)
(Imagem: Germana Celly Barbosa)

domingo, 12 de maio de 2013

Na fundura do peito...


Mães são manhãs
a colher lembranças
pousadas nas frestas
de tantos silêncios.
São fios de noites
a cerzir saudades
nos beirais do vento.

No rosto, travessuras do tempo
que esconderam dores
e acolheram folias.
Na fundura do peito,
apesar do cansaço,
pulsa e reluz,
feito sonho indomado,
um enorme sol
de infinitas pétalas.

Lêda Selma

quinta-feira, 9 de maio de 2013

Lispector


Flor de Lis, de encantos e enigmas.
Quisera desvendar-te em mim.
Porém, nem a ti, nem a mim, sequer a outrem,
Conseguiria com lucidez, no labirinto literário de teus escritos.
Haia, luz “in pector”, ilumina esta travessia,
Enquanto houver vida!

Do livro: Sonho e pó (William Whitman)

domingo, 5 de maio de 2013

A criança que foste...



Lê e deixa-te levar pela criança que foste.

Saramago

(Imagem: Biblioteca Municipal de Beja – José Saramago)

quarta-feira, 1 de maio de 2013