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domingo, 13 de março de 2016

Nas entrelinhas da injustiça -Parte III

 Vendedores informais, trabalhadores são os heróis
do dia-a-dia, insistentes, intentam a sobrevivência,
nas ruas vendem o suor de seus corpos sacrificados,
porém, dalgum modo justo, sem os colarinhos brancos
e palaciais, embora a pele corada pelo sol da justiça.


O sagrado oceano Atlântico-Sul engolirá as maldades,
manifestando ondas de virtudes a se sobreporem.
Beija-flores com os seus longos bicos
tocam os pólens das flores e espargem o bem
e as suas benesses.

Venha, aos brados, uma revolução de ternura,
sem os muros da vildade, mas com todas as pontes
que reúnem a beleza e a bondade.

Porém, não sei em que esse poema vai dar,
por isso prossigo, avanço, ao mar, aos riscos,
aos abismos de viver ou morrer.

Põe-se o sol, lentamente,
lá na linha tênue do nosso horizonte...
Ismael Machado

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