Vendedores informais,
trabalhadores são os heróis
do dia-a-dia,
insistentes, intentam a sobrevivência,
nas ruas vendem o
suor de seus corpos sacrificados,
porém, dalgum modo
justo, sem os colarinhos brancos
e palaciais, embora a
pele corada pelo sol da justiça.
O sagrado oceano
Atlântico-Sul engolirá as maldades,
manifestando ondas de
virtudes a se sobreporem.
Beija-flores com os
seus longos bicos
tocam os pólens das
flores e espargem o bem
e as suas benesses.
Venha, aos brados,
uma revolução de ternura,
sem os muros da
vildade, mas com todas as pontes
que reúnem a beleza e
a bondade.
Porém, não sei em que
esse poema vai dar,
por isso prossigo,
avanço, ao mar, aos riscos,
aos abismos de viver
ou morrer.
Põe-se o sol,
lentamente,
lá na linha tênue do
nosso horizonte...
Ismael
Machado
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