...No outono, o sol estenderá suas
mãos em dádivas
a saciar a fome do povoado de
esperanças.
No outono, os pássaros depois de
saciados falarão
com os homens e ambos
compartilharão
o mesmo teto de estrelas, sem
delimitações.
No outono, direi ao amado sol que
a noite dos meus sonhos
irá amanhecer colorida pelos
frutos da estação,
cujas sementes frutificaram no
ventre da mulher
o rebento de vida colossal.
O grão de poeira-semente caiu no
vão da terra
e germinou o verso, o reverso que
se abriu do chão e voou
para
a imensidão do universo...
Oswald
Barros
(Do
livro "Folhas ao vento", 2015)
Amigo é poeta querido demais!
ResponderExcluirBjs.
Linda Carmen, muitas saudades de ti, em breve irei te ver. Beijo, Ismael.
Excluirbelos versos amigo Oswald Barros, rsrs!
ResponderExcluirCaro amigo Elias, obrigado pelo elogio e por acompanhar o Blogue. Um grande abraço, Oswald, ops, digo Ismael (rsrsrs).
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