Mães são manhãs
a colher lembranças
pousadas nas frestas
de tantos silêncios.
São fios de noites
a cerzir saudades
nos beirais do vento.
No rosto, travessuras do tempo
que esconderam dores
e acolheram folias.
Na fundura do peito,
apesar do cansaço,
pulsa e reluz,
feito sonho indomado,
um enorme sol
de infinitas pétalas.
Lêda Selma
Lindo!
ResponderExcluirCaro Naldo, obrigado pelo seu comentário. Um abraço, Ismael.
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