E
eu bem desejaria trazer esse passarinho para tanto perto do meu
cantinho, aquietá-.lo comigo sozinho, falar-lhe bem baixinho sobre
os migrantes ramos que se encontram em qualquer ninho.
Vejo
flores e vermes conversarem animadamente, e ambos se vão sob a luz
do mesmo luar, que alimenta os poetas delirantes a escutarem os gritos
das estrelas mais distantes.
Esses
olhos estão deitados, na triste planície da memória, mirando o
nada, esperando o regalo sereno, risonho para o
deleite, para o resgate em cores vivas a nascerem sob os pés, porque
eles serão visitados pelo arco-íris. Longa jornada que esses pés
vão palmilhando, step by step, and I can see clearly that
way.
E esse céu tão azul e eu ainda obscuro, algo inconsciente nessa estrada
rumo ao túmulo dos meus dias, cosendo tais dias feitos dessa
amálgama dos minutos, culminando com o som maravilhoso, majestoso e
preciso, na vitrola das Estações.
Ismael Machado
Encantada!
ResponderExcluirMuito obrigado, feliz com o seu comentário. Tudo de bom, abraços! Ismael.
ExcluirMaravilho, a cada dia me surpreendo com o tecer de seus versos.
ResponderExcluirQuerida Sidneia, admiro você, sua trajetória de lutas e vitórias. Obrigado pelo comentário e pelo carinho. Beijo, Ismael.
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