Já pertencia à glória, qual rainha das artes,
por elas foi expressa em 88 luminosos anos.
De sorte que, para aos céus alçar,
da morte, Maria, de fato, não carecia.
Mulher, cujo sangue entremeou-se de poesia,
o seu carmesim pincelava sonhos em telas.
Com o teatro mostrou galhardia, fantasia.
Como podia ser capaz de tanto que fazia?...
Um pendão da esperança, símbolo da cultura,
da literatura, idolatrada pelos artistas que gestou.
Artistas que insuflou em seu manso regaço.
Saúdo-a além dessas minhas palavras profanas,
com outras diáfanas e plenas, iluminadas
pelas sublimes paragens onde habita agora!
A sua rosa em Glória, aglutinadamente gloriosa,
sem mais os temores, as dores, da amada terra.
Uma rainha, de sobrenome Sá,
capitaneou talentos.
Deponho uma Rosa em seu túmulo de letras,
erigido por seu nome de artísticos feitos.
Insubstituível o seu legado, assim você,
querida mestre e doutora do entusiasmo.
Por tanto,
nesses versos, elogios, venerável
Glorinha!
Ismael Machado
Poeta sul-mato-grossense
Meu querido e digno Frater, a poesia em você é como o respirar, indispensável para viver.
ResponderExcluirAbraço Fraterno.
O frater tem razão, flui pelas brechas da imaginacão. Rsrsrs, saudades. Abraços. Ismael.
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