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sexta-feira, 19 de outubro de 2012

Fundamentos epistemológicos

Titãs em marcha, Zeus no Monte Olimpo, Hércules e seus doze trabalhos, musas de todos os tempos, Hades e seus mortos, “daimons”, regiões de seres horripilantes, umbral das trevas, pára-além da nossa vã suposição de bom e mau.

Inferno eterno de dores, rangeres de dentes estridentes, onde se vêem dragões de regiões hediondas.

Planetas alinhados a milhões de anos luz, Estrela Fulgurante nos céus de Belém, Magos Viajores anunciando as boas novas, nasceu o Filho do Homem.

Uma charada: “-Como se mata Deus?” Nietzche tem a resposta em sua proclamação assombrosa. Mera constatação d’uma ocorrência pós-moderna. Deus está sepultado no cerne da usura dos tempos atuais.

Hércules, deus e homem, quem poderá salvar-nos nestes dias? Hércules, o grego. Joshua, o hebreu, zombado, escarnecido, malquisto na Judéia, em qualquer lugar, nestes dois milênios.

Aquiles se desfez no pó de seu calcanhar. Cada qual tem sua fraqueza, até mesmo o grande apóstolo,
o qual escapou das garras de dragões, tinha um espinho (quem nos poderá desvelar este segredo?
ele não revelou).

O semi-deus, filho de Zeus, não sorveu a última gota do veneno letal, há uma chance de retornar
ao Olimpo, ao Éden.

Mégara, a bárbara de Hércules, Dalila, a mentira de Sansão.
Herói, de verdade, só se forja no coração.
O amor tem poderes alquímicos.

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