domingo, 20 de abril de 2014

O todo de tudo, Sempiterno Deus!

  Páscoa, 1995

Quando despido de mim mesmo
Saio a contemplar a imensidão do Cosmos,
Com suas galáxias, a se moverem ao infinito.
Paro e penso: meu Deus, como sois Grande!

Quando percebo a beleza contida
No interior e exterior de todas as coisas,
Nas flores, pássaros, céus,
Terra, homens, mulheres...
Quando vejo e me encanta
A sensibilidade e delicadeza presentes
E em harmonia, então, paro e exclamo:
Meu Deus, como sois Belo!

Ao contemplar a Inteligência e Onisciência
Que permeia toda Natureza, buscando
Compreender o esplendor da Criação,
Num minúsculo grão de areia,
Numa gota do oceano, em cada célula do
Corpo humano, nos quais Vos contemplo,
Só posso dizer: como sois Sábio!

E ao tomar consciência de toda Vossa
Grandeza, Beleza e Sabedoria infinitas,
A se importar comigo também,
Só me resta dizer, meu Deus, Vós sois o Amor! 

Ismael Machado
(Do livro Folhas de Março, 2006, edição esgotada)


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