Índio,
teus olhos distantes, a vagar,
Veem antigas
veredas, passadas...
Teus olhos
contemplam, perdidos...
O encontrado
dentro de si mesmo.
Os contornos
de tuas faces
São quais
planícies e montanhas,
Quimeras que
miras...
Vastos campos
interiores,
Os quais
podes cavalgar, simplesmente,
Com teu
olhar!
Às plagas
eternas hás de tornar,
Os caminhos
sempiternos reencontrar.
Índio, não
sei dizer, confesso,
O queres
dizer, assim, com teu olhar.
Sem igual,
sem par, pois só tu
Podes
contemplar.
Mires bem e
não olvides do real,
Vivo, a brilhar,
eterno,
Bem dentro,
do teu olhar.
Ismael Machado
(Do livro "Folhas de Março", 2006)
Ismael Machado
(Do livro "Folhas de Março", 2006)
Olá Ismael, aceitei seu convite e vim conhecer seu blog. Gostei muito e adorei sua homenagem aos grandes escritores!
ResponderExcluirhttp://saudadesdecampogrande.blogspot.com
http://vivenciasvera.blogspot.com
abraço enorme!
Muito obrigado Vera, verei os seus blogs, um grande abraço. Ismael
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