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sábado, 23 de junho de 2018
terça-feira, 19 de junho de 2018
Do Brasil, a voz, ou uma triste romaria? (bem além dos campos...)
A voz do Brasil lamenta a corrupção que brota da terra,
no seio
das famílias, feito erva daninha.
A voz
do Brasil chora seus filhos mortos em chacinas,
sem que
ninguém tenha sido punido.
A voz
do Brasil lamenta a política e a economia, ainda vigentes,
na vez
dos pretensos revolucionários,
repetidores
dos mesmos erros e defeitos de seus antecessores.
Eles pensam: o povo não é santo, pode esperar,
qualquer vela, qualquer coisa vai lhe agradar.
Enquanto no campo santo, sonhos foram sepultados,
uma vida inteira de promessas não pagas.
A justiça não vê quanta coisa errada, ela é mesmo cega.
Será meu Deus irá perdoar esse pandemônio?
Só o tempo dirá, depois dos túmulos fechados.
As hienas já receberam suas bênçãos.
Ao coração não há rogos, há fome, dor,
nos becos, favelas, não querem só piedade,
querem comida, bebida, partida para algum lugar,
que não seja esse país de podres poderes.
Até querem vê-lo transformado,
em meio ao transtorno continuado.
País do futebol, onde o jogo da vida é duro.
Do carnaval, onde se dança, rebola para sobreviver.
Essa
voz se levanta, e, às vezes, não é ouvida por seu povo...
Em
Brasília, dez é mesmo nove horas, pois de erros descansa (boa noite!),
numa pretensa paz!? Quisera em esplêndido berço...
Ismael Machado
(Do livro Folhas Brasileiras, páginas. 22 e 51, edição
esgotada)
sexta-feira, 15 de junho de 2018
Celebrando os mais de 150.000 acessos na página deste Blogue do Lado Avesso
Muito obrigado, de
coração, a você leitor(a) que acompanha este
Blogue do Lado Avesso. Um
agradecimento especial, neste ponto,
comemorativo aos mais de
150.000 (cento e cinquenta mil) acessos
na página do Blogue, digo isso com
muita alegria!
Quando iniciei o Blogue,
algo tímido, eu não pensava ir tão longe,
mas como bem disse o poeta “longe é um lugar que não existe” (Richard
Bach).
Este Blogue representa o
avesso das coisas que vão pelas ruas deste mundo,
de quantos valores invertidos. Como
poeta eu gostaria tanto de desvirar todas essas coisas, colocá-las do lado
melhor possível para cada um, para todos nós, um lado
mais inclusivo, menos
competitivo, com certeza mais poético, belo e humano.
Oxalá, eu consiga através do Blogue, ao menos um
pouco, recriar essa realidade dura, mercantilista, que possa dar asas aos
sonhos, materializá-los em versos,
com a ajuda de todas as artes e
com palavras
proclamar um tempo esperançado do porvir...
Ismael
Machado
Poeta
e editor
quarta-feira, 13 de junho de 2018
Parabéns ao grande poeta e mestre Fernando Pessoa e aos seus heterônimos
Gratidão à professora Raquel Naveira pela belíssima palestra sobre a vida e obra de Fernando Pessoa, no aniversário de 130 anos dele, hoje 13.06,
evento na Casa Fernando Pessoa - MS, donde saímos ébrios de poesia.
Gratidão, também, aos anfitriões Silvio Santana e Marli.
evento na Casa Fernando Pessoa - MS, donde saímos ébrios de poesia.
Gratidão, também, aos anfitriões Silvio Santana e Marli.
"À parte isso, tenho em mim todos os sonhos do mundo."
F. Pessoa
terça-feira, 12 de junho de 2018
segunda-feira, 11 de junho de 2018
sexta-feira, 8 de junho de 2018
Como uma folha ao vento, caída sobre pedras...
Quem és tu, poeta? Grafado entre tuas
alcunhas, flutuante sobre estas linhas...
Com a ousadia de quem pensa e responde,
nessa missiva, tu me dizes:
Eu sou alguém
entre o humano e o divino, um tanto profano, com os meus
enganos... Certamente, imprecisamente,
algo estético que o poético, profundamente, esse cupido, composto
de estrofes,
atrevido em moléculas e melodias,
assim, ele fez de mim.
atrevido em moléculas e melodias,
assim, ele fez de mim.
Eu sou Fernando Bandeira, nascido sob
suas folhas de março,
William Whitman num devaneio de sonho e pó e Oswald Barros
naquelas folhas ao vento, caídas sobre pedras, nesse chão de quantos dias de
jornada...
Todos eles, pseudônimos a me encaminharem aos inimaginados heterônimos
que me habitam e nem sequer sei revelar,
eles consubstanciados
nessa persona, que ora ousado se chama, simplesmente,
Ismael Machado.
Ismael Machado.
quinta-feira, 7 de junho de 2018
segunda-feira, 4 de junho de 2018
domingo, 3 de junho de 2018
O caos e o espanto do porvir...
Aos meus olhos espelhados de ver o mundo,
de todo esse caos,
os dias vindouros me dirão perfeitos.
Ismael Machado
sexta-feira, 1 de junho de 2018
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