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segunda-feira, 28 de setembro de 2015
domingo, 27 de setembro de 2015
Lua amiga dos poetas
Lua, lua amiga dos poetas, prateada de sonhos,
cheia de quimeras mil nas noites de poesia.
Oswald Barros
cheia de quimeras mil nas noites de poesia.
Oswald Barros
sábado, 26 de setembro de 2015
quarta-feira, 23 de setembro de 2015
O símbolo ou os quatro elementos (uma nota poética).
Um
círculo principia o traço sempiterno
com o
ponto ao centro,
caminho
do meio, e o sol iluminou-se ao Leste no alfabeto
da
ancestral China Oriental, desde cinco mil anos atrás.
A gaivota
abre as suas asas de liberdade
que extrapolam
o limiar do que é finito.
A
liberdade vai além desta breve vida,
destes
dias passantes.
O seu
bico de ave celeste toca o sol no firmamento.
Com
antigas letras gregas grafo escritos do Alfa ao Ômega.
O
princípio contém o finito,
mas o fim vai mais além do terrenal, do meramente mortal.
Letras
estão dependuradas nestas asas, abrem-se
aos
horizontes, empós as quatro dimensões, no encalço
dos
trigramas e hexagramas não exarados no ocidente.
Com
quatro cores (verde, amarelo, azul e branco)
escrevo
versos do passado, presente e futuro, da eternidade
do
pequeno poeta, caricaturizado nesse símbolo, o qual talvez
pareça um
extraterrestre nesse mundo do lado avesso!
Quatro
virtudes sacras planam serenas no ar,
ardem ao fogo das emoções,
pisam a
Terra-do-Nunca, do que foi, é,
e do que
sabido, célere virá...
As águas
de março, no outono do Hemisfério Sul,
fecham a
última das estações escolhida pelo poeta
em sua
escrita elementar:
o verão,
com o sol-poente, ao Oeste. As flores no instante
eterno,
elas etéreas, renascerão na primavera do Hemisfério
Norte em
busca duma vida
em novas
roupagens, em novas cores, de alegria,
após a
noite-negra do inverno da alma humana.
O ar faz
aumentar o fogo e ambos consomem
estes
dias de malvadezas,
ambos
apressam os vindouros dias escatológicos.
A Terra
aplaude e as águas se agitam envoltas em felicidades.
Em outras
dimensões saberemos do porvir,
o que o
livro dos mortos nos contará...
O sol em
seu giro visita com seus raios esse pequeno orbe azul,
onde a
paz um dia in-sabido reinará,
quando
raiar o oitavo dia da criação,
(com os
seus quatro elementos e quatro cores,
no
somatório de oito), sem trevas, então... esse dia,
deitar-se-á nas bordas do infinito.
Oswald Barros
Do livro Folhas ao
vento, 2015.
domingo, 20 de setembro de 2015
sábado, 19 de setembro de 2015
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