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sábado, 29 de agosto de 2015

Hora de comemorar!!!

Comemorando mais de 40.000 acessos neste Blogue do Lado Avesso,
motivo de alegria e um tanto de vitória das artes que ele enfoca, principalmente da literatura.
 Bom saber que as pessoas estão lendo, pois a leitura é um excelente caminho!

 Aqui vai o meu sincero agradecimento, com um  abraço a você amig@ leitor@,
a quem desejo muitas felicidades.

Com gratidão, Ismael Machado

quinta-feira, 27 de agosto de 2015

Jorravam cascatas de sonhos...


Daquelas formosas mãos brotavam rosas perenes,
e do peito arfante jorravam cascatas de sonhos.

Oswald Barros
Grafismo nr. 154, do livro Folhas ao vento, 2015.
 
Imagem: Blog do Cidadão 

quarta-feira, 26 de agosto de 2015

Imagina o espelho!!!


Se não tiveres espelho em tua casa,
Imagina-o ao fazeres a barba ou penteares os cabelos,
Lembra-te, se ficar imperfeita, se ficarem imperfeitos,
Assim desalinhada é a vida,
Desalinhados são os homens e as mulheres.

William Whitman
Do livro Sonho e pó, 2013.

domingo, 23 de agosto de 2015

Os Cardinais



Assim em cima

Quais dez crianças universais, os números
estão e são iguais em quaisquer locais.

Essas crianças querem se divertir, fazer combinações,
jogos infantis: somam alegrias,
dividem tristezas, multiplicam sorrisos
e diminuem dores várias e sob diversas formas.

Os números querem falar e brincar com os homens.
Pena que os homens apenas desejam
fazer negócios com eles.

Os cardinais pares se sabem, se conhecem
como gêmeos desde o ventre.
E com facilidade se exponenciam
em generosidades.

Já os ricos números primos, com dificuldade se dividem,
eles entendem menos das humanas necessidades.
Eis uma parcela das mazelas da humanidade!

Assim embaixo

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9

William Whitman
Do livro Sonho e pó, 2013

 

domingo, 16 de agosto de 2015

O ventre da solidão!!!

Há uma solidão virtual enganando aquela real.
Há outra solidão dos músculos freqüentando academias.
Os músculos são ocos, vazios de um sentido maior,
eles fenecem com a glória da juventude entre névoa-nadas.

Beleza e solidão seguem lado a lado,
ambas são modos de escravidão para Mauricinhos
e Patricinhas dumas vidas quase vãs.
Solidão escultural, não dialogal,
enfileirada no rumo do não-relacional.

De óculos escuros, fones de ouvido e celular na mão,
com pose e script ela segue sendo a mesma solidão,
travestida em sentimentos maltrapilhos.

Eu vi o ventre da solidão e ele era feio e se contorcia em dores.

Oswald Barros
Do livro Folhas ao vento, 2015.

sábado, 8 de agosto de 2015

Feliz Dia dos Pais!

      Meu livro de ensinamentos para a vida foi  escrito com apenas três letras: pai.
Oswald Barros

domingo, 2 de agosto de 2015

Golden Gate

 
A-penas uma ponte, flutuante, uma passagem,
e o meu coração debruçou-se sobre ela com tal força,
com tal encantamento,
feito ouro cravado em portais, desconhecidos do presente... 

Oswald Barros
(Do livro Folhas ao vento, 2015)