Translate

sexta-feira, 12 de julho de 2013

Recado à Cecília Meireles

Doce amiga que andaste pelo arco-íris que navegaste por tantos navios, que recriaste a vida pela força da palavra, cura nossa febre, seca nossas lágrimas, para que possamos sobreviver 
nesse baile sobrenatural, onde "há tanta pressão, 
tanta confusão, tanta vertigem pelo ar".

Queremos ver a lua nascer na tarde clara, sem lágrimas, sem remorsos, conscientes de que em cada dia, em cada minuto há mais sonho e sabedoria do que nos vagos séculos do homem.

Ensina-nos a não nos afligirmos com a pétala que voa, porque a vida é uma pobre rosa dos ventos, "cai a flor, deixa o perfume".
"Também é ser, deixar de ser.

Maria da Glória Sá Rosa

2 comentários:

  1. Olá Fernando. Sua poesia é composta de versos bem elaborados que resultou em uma lindíssima dedicatória. Te deixo um abraço e um beijo poético!

    ResponderExcluir
  2. Rose, obrigado pelo elogio poético, os créditos acima pertencem à Maria da Glória Sá Rosa, ícone da cultura sul-mato-grossense. Abraço, Fernando Bandeira.

    ResponderExcluir