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sexta-feira, 19 de outubro de 2012

Muda o medo, o tempo transmuta o ser

Índia do oriente, cunhataí porã
Amo você.

Sua pele cor de jambo,
Cujos sentimentos são plumas,
Sobre as quais me deito.

Vinte e oito de maio, e os seus olhos
Estão esplendidamente verdes.
Faz-me verde-esperança o seu olhar.

Rotinas, dragões, devoram a essência,
Medos paralisam a alma.
Movimentos contraem, relaxam.
O Universo no seu corpo tem seu ritmo,
Sem igual.

Ritmicamente bate assim:
Coração, desejo, sina,
Desejo, sina, coração.

Quero viver tempo infindo,
Desfrutar a alegria, estar ao seu lado,
Entregar-lhe o meu bem, meu mal.
Sacrificar-me na pira,
No fogo das emoções, por você.

Sentimento mor muda a fera,
Muda a bela, muda o medo.
Só não muda o meu amor.

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